sábado, 15 de novembro de 2014

Aula de Prática da Língua Inglesa

PRÁTICA DA LEITURA, INTERPRETAÇÃO E CONVERSAÇÃO EM LÍNGUA INGLESA – FOCCUS – FALC  Profa. Ms. Rose Camacho Câmara


Este módulo apresenta subsídios, ou seja, indica caminhos para o ensino/aprendizagem da prática da leitura, escrita e interpretação da língua Inglesa. Este abrange conceitos, exercícios, textos, técnicas de leitura e escrita, oralidade etc., que incentivam a prática do idioma a ser aprendido.
Na pedagogia paramos de trabalhar letras e palavras soltas, tudo tem que ser contextualizado, fazer parte de um todo. Para Tereza Colomer (2000):
Nas escolas é comum encontrar atividades que partem de pequenos fragmentos de textos, palavras soltas ou letras isoladas para o ensino da leitura. Essa situação revela um desconhecimento porque ler é um ato de raciocínio, “já que se trata de saber orientar uma série de raciocínios no sentido da construção de uma interpretação da mensagem escrita a partir da informação propiciada pelo texto e pelos conhecimentos do leitor e, ao mesmo tempo, iniciar outra série de raciocínios para controlar o progresso dessa interpretação”.

Piaget (2014) criou o construtivismo, para ele devemos construir o conhecimento. O construtivismo é o desenvolvimento através de construções contínuas e renovadas com interação com o real, não são pré-formadas, existe uma criatividade contínua, é uma auto-organização, é uma construção e reconstrução continua. O construtivismo é sempre uma assimilação e uma interpretação do objeto. Não é Pré-natista, a matemática, por exemplo, foi se desenvolvendo na história, foi sendo construída. A criança vai construindo tudo, não assimila a informação pronta, mas sim, pouco a pouco ela vai assimilando o conhecimento.
Assim como Piaget (2014) na Pedagogia, na área de Letras temos Bakhtin que desenvolveu a teoria dos Gêneros Textuais, bem como, os Gêneros Literários. Depois de duas décadas, para efeitos didáticos Dolz e Schneuwly (2004) propuseram dividir os gêneros em 05 grupos. Desta forma, qualquer texto pertence ao agrupamento: Narrar, Argumentar, Expor, Relatar, Instruir. Também, sugeriram as sequências didáticas e através dela conseguimos desenvolver o aprendizado dos gêneros textuais. Hoje é comum que o ensino da linguagem também seja norteador do aprendizado de línguas, como do português e de línguas estrangeiras no Brasil. Hoje em dia, os professores responsáveis pela escolha dos livros e apostilas didáticas perceberão que esses materiais didáticos têm o texto como norteador dos capítulos e que todas as atividades trabalham ao redor do gênero textual escolhido naquele capítulo, com exercícios de análise do texto, gramática e reprodução do gênero textual.
A partir desse grupamento, Dolz e Schneuwly (2004) propõem, ainda, um trabalho sistemático dos gêneros ao longo dos ciclos/séries, chamado de progressão em espiral: os gêneros devem ser trabalhados, em séries distintas, de acordo com níveis de complexidade pertinentes àquela etapa de escolarização. Portanto, um mesmo gênero poderá ser abordado em séries diferentes, desde que sejam adotadas novas perspectivas e novos conteúdos sejam aplicados nos módulos que sobre ele incidirão. Na teoria dos autores, a sequência didática, que é o planejamento de ensino em sala de aula, juntamente com a progressão em espiral dos conteúdos, apresentam-se mais teorias, tanto para escritos como orais. Dentro da perspectiva de Dolz e Schneuwly (2004), cabe à escola/professor fornecer ao aluno um gradativo processo de aprendizagem que leve em conta os mais variados gêneros, sendo esses o meio e o fim da própria atividade comunicativa. O texto oral, nesse sentido, deve receber uma maior atenção, já que é por meio dele que os conhecimentos sobre o texto escrito são passados e ele é o fim mesmo das práticas orais que se executam por meio de gêneros.

Exemplo de sequência didática:
Escolhemos um gênero textual em língua inglesa:
Crianças de até 11 anos - Conto de Fada, Fábula, Histórias de Ação, carta etc.
Pré-adolescentes, 11 e 12 anos – Histórias de Terror, Contos fantásticos etc.
Adolescentes, 13 e 14 anos – Notícias de Jornal, Propagandas, email etc.
                         15, 16, 17 anos – Dissertações, Crônicas, Textos Científicos etc.
1º Passo – Skimming e leitura das imagens.
2º Passo – Explicação do tema pelo professor e apresentação do autor
3° Passo – Leitura compartilhada
4° Passo – Mostrar um vídeo sobre  assunto, ou de algo similar
5° Passo – Exercícios de entendimento de texto, pode ser de perguntas e respostas e também pode envolver colagem, criação de cartazes etc.
6° Passo – Produção de texto por parte dos alunos
7° Passo – Correção pelo professor
8° Passo – Reescrita
Na década de 1970, com a popularização da educação para as camadas mais populares, os cursos livres foram usados de base para montar o currículo escolar, foram usadas formas de ensino do inglês em cursos livres, que se mostrou sem método, pois é uma concepção de formação como mero treinamento, em que se decora, não se entende a função do texto, o aluno entende somente a sua superficialidade e esta não é a proposta educacional vigente a partir dos PCNs, que pretendem a educação integral do aluno.
Mas, devemos considerar que o curso Livre tem seus méritos, pois, por vezes consegue realizar o ensino da língua estrangeira. Temos que refletir os motivos porque isso acontece, dentre eles temos:
- Mais tempo;
- Menos alunos por classe;
- Por ser pago os alunos sofrem maior pressão para aprender;
- Tem mais recursos áudios-visuais;
- Os grupos são mais diversificados e não há vínculos de amizade como há na escola regular;
- Os professores/instrutores sofrem mais pressão etc.
Além do gênero textual, os livros e apostilas de língua inglesa se dividem em temas como: cotidiano escolar, cotidiano doméstico, viagem, geografia, esportes, biografia, hobby, notícias de jornal, trabalho etc.
Os professores, na prática da língua inglesa, devem estimular nos alunos:
 - A Leitura;
- A Escrita;
- A Fala;
- A Escuta.
A leitura, talvez seja a parte mais simples de todo o processo da aquisição de uma língua estrangeira. Muitas vezes o aluno lê, entende, mas não compreende o mecanismo da língua, por isso é difícil de escrever e falar. O PCN (1999) prevê que o aluno leia, entenda o mundo globalizado pela leitura e posteriormente espera que o represente pela escrita. O aperfeiçoamento da leitura (habilidade receptiva) pode ser treinado a partir de pequenos textos e posteriormente com textos mais complexos de diversos gêneros, assim, tentamos nos afastar de um enfoque tradicional pautado no ensino de gramática e vocabulário, muitas vezes aplicado em aulas de inglês instrumental. . É recomendável que nas séries iniciais trabalhemos textos bem simples, que explorem um vocabulário de cores, animais, numerais etc. No ensino fundamental podemos trabalhar textos narrativos simples, com ênfase na morfologia. No ensino médio textos mais complexos focado no trabalho e textos instrucionais, como os voltados para o trabalho.
A Escrita, este é o segundo estágio desse processo. Para o aluno escrever ele deve entender como a língua estrangeira se organiza. Como se dá o passado, presente e futuro. Como se constrói a afirmativa, negativa, questões. Quais são os elementos morfológicos (substantivos, adjetivos, numerais, verbos, pronomes). Também se faz necessário que ele tenha adquirido algum vocabulário. Um bom falante deve ter um vocabulário de 3.000 palavras. A produção escrita em língua inglesa pode ser praticada com a ajudada de gêneros textuais como a reprodução de narrativas
A fala, esse é dos grandes desafios do aprendiz, falar de maneira autônoma, com desenvoltura é a objetivação do processo de linguagem, pois o falante já entende os mecanismos da língua, pressupõe-se que ele saiba escrever e que ele já possui um repertório vocabular mediano ou extenso. Mas a fala é um processo demorado e no caminho para se alcançar esse objetivo o aluno deve praticar. O bebê, por exemplo, entende e depois passa muitos anos para conseguir falar bem. Muitas são as técnicas para ajudar o aluno a falar bem, leitura em voz alta, cantar, reprodução da fala do professor etc. Pedir para repetir algumas palavras mais complexas, decompor as sílabas. Práticas de conversação em sala de aula, jogral, canto, representação de peças teatrais.
Escutar e entender o que se diz, é, junto com a fala um dos maiores desafios para um aprendiz de língua estrangeira. Algumas práticas são recomendadas como audição de música e filmes, audição da fala do professor, uso de laboratórios de audição, ouvir CDs dos livros didáticos etc.
Mais que o aprendizado, pretende-se levar o aluno a compreender que, para atuar como cidadão protagonista em uma sociedade grafocêntrica, é necessário não apenas o domínio do idioma, mas um conhecimento empírico de mundo, o manejo de estratégias de leitura, a identificação da função social do(s) texto(s) em foco. Temos que ter por objetivo possibilitar que os alunos, até o ensino médio, identifiquem as representações dos textos, também que se integre ao ato de escrever, buscando:
- permitir aos alunos a oportunidade de escrever a seu tempo, revisitar sua escrita, refletir sobre ela e até mesmo reescrever;
- promover um sentido real para a leitura e escrita que exigisse a preocupação com a comunicação, a necessidade de se fazer entender o papel daquele texto na sociedade e de se fazer entender através de seus próprios textos;
- proporcionar a oportunidade ao aluno de ultrapassar seus limites;
- desenvolver a atividade de maneira que todo o ato da leitura, escrita e conversação acontecesse de uma forma prazerosa. 
Em suma, a produção oral e escrita em língua inglesa devem ser práticas cotidianas baseadas nos gêneros textuais, bem como as práticas de conversação entre professor/alunos e alunos/alunos. O aperfeiçoamento da leitura (habilidade receptiva) se dará através da leitura silenciosa e compartilhada, bem como a produção escrita e oral (habilidades de produção), estas devem ser orientadas e incentivadas pelo professor e se fazer em sala de aula como uma prática diária.
A internet pode auxiliar no ensino/aprendizagem nas escolas de ensino regular. Alguns projetos já foram desenvolvidos nesse sentido. O uso do computador na sala de informática em algumas escolas tem sido usado de forma rotineira. Os professores têm usado mais essa ferramenta de ensino para pesquisas, uso de dicionário eletrônico, feitura de trabalhos em blogs, transmissão de emails etc. O Blog pode ser usado para a produção escrita em língua inglesa, tendo como foco aulas regulares da disciplina de língua inglesa, ministradas no ensino fundamental e médio. Nesse trabalho o aluno deve escrever sobre seu dia-a-dia, postar mensagens semanais, fotos e imagens em geral.
Os Métodos de ensino podem ser os mais variados, desde que sejam criativos e que motivem o aluno no aprendizado da língua estrangeira. Devemos considerar que muitas vezes o conceitual também é necessário e uma aula comum, com lousa, giz, caderno e caneta também é necessária. Temos que variar. Podemos usar também Jogos, Vídeos, Música etc.
Sobre a educação no estado de São Paulo, com os PCNs e depois com as Propostas Currículares, estes nos trouxeram as teorias sobre as Competências e Habilidades. Perrenoud criou as 10 competências e a partir daí criou-se toda uma teoria sobre o aprendizado. Na área de Linguagens e Códigos, as principais competências trabalhadas são a Leitora e Escritora, para a prática de aprendizagem de uma língua estrangeira podemos acrescentar ainda a Escuta. No PCN de língua estrangeira consta que precisamos desenvolver o inglês para que os alunos possam interagir com o mundo contemporâneo globalizado, que pede o uso de uma língua estrangeira moderna. Este, ainda, referenda a proposta de ensino comunicativo de leitura, sem fechar a possibilidade de se ensinar outras competências como a fala e a escrita, em um contexto que tornasse seu ensino possível e mais relevante. A compreensão do discurso falado e a escrita autônoma se mostraram competências decididamente superiores à compreensão da escrita. Mas, apesar das dificuldades, os professores vêm tentando ensinar essas práticas.
“A partir da análise da relevância política e social dos discursos em língua inglesa na contemporaneidade, acadêmicos se propõem a discutir uma prática de formação do professor de inglês voltada para a construção de sua autonomia intelectual e profissional. A história do ensino de inglês como língua estrangeira nas escolas brasileiras revela, além do fracasso da abordagem integrativa estruturalista, herdada dos chamados cursos livres, uma concepção de formação como mero treinamento. Como alternativa a tal concepção, propõe-se uma formação baseada na elaboração, implementação e avaliação crítica de projetos de ensino-aprendizagem em contextos escolares. Com isso, espera-se que seja possível formar professores capazes de refletir sobre o contexto em que ensinam, gerando, assim, práticas mais adequadas aos interesses e necessidades de seus alunos” (ALMEIDA, 2011).
Mas, qual é o discurso do mundo globalizado? O Discurso do poder?
Assim, a questão do acesso aos discursos que se produzem no mundo globalizado passa a ser cada vez mais vital para a democratização da vida cotidiana, especialmente em países periféricos, mas integrados ao mercado global, como é o caso do Brasil. A competência discursiva necessária tanto para a crítica do discurso do poder, quanto para a produção de um discurso autônomo, poderá ser desenvolvida se implementarmos na escola, de forma integrada, práticas de letramento (SOARES, 2001).
Além das práticas de letramento, que envolvem todo um discurso sobre leitura de mundo por parte do aluno. Eles precisam saber o que é bom ou ruim na internet, fazer a seleção e descartar o que não tem valor, fazer a crítica da leitura. Serem capacitados à recepção crítica, produção e acesso a uma multiplicidade de discursos, esses mesmos indivíduos e grupos tenderiam, pelo contrário, a projetar a cultura local no mundo globalizado. Nesse caso eles precisam entender a multiculturalidade que há no mundo. O acesso a culturas diferentes das nossas, promovido por novas práticas, tende a produzir maior respeito ao outro, assim estaremos trabalhando também os temas transversais.
Além dos interesses políticos, sociais, temos que pensar em prepará-los – os alunos – para fins práticos como o vestibular, Enem, trabalho, viajar etc.
Por que devemos ensinar inglês? Ao ler o PCN de língua estrangeira vemos que poderia ser o espanhol, principalmente nas cidades que fazem fronteira com os nossos vizinhos sul-americanos. Poderia ser o próprio português em aldeias indígenas brasileiras, ou seja, a nossa língua materna atuando como uma segunda escolha. Enfim, poderia ser a língua que fosse, desde que de maior utilidade para a região. Isso vai depender da escolha feita pela Unidade Escolar no início do ano letivo.
O inglês hoje é a língua mais estudada no Brasil, isso porque os EUA se destacam no mundo capitalista. O inglês foi se impondo internacionalmente desde o século XIX, devido à sua proeminência político-econômica da Inglaterra naquele século e dos Estados Unidos a partir da segunda metade do século XX. Contudo, a língua inglesa se expandiu de tal forma nas últimas décadas que, hoje, podemos verificar um fenômeno jamais havia ocorrido na história da humanidade: atualmente, o número de pessoas que falam inglês como língua estrangeira é maior do que o de falantes nativos de inglês.
Sobre a Internet, a revista New Cientist em 2009 afirmou que 72% do acesso à Internet era realizado nos EUA, 2,9% na Inglaterra, 5% na Índia, ou seja, só nesses três países temos um tráfego de 80% em língua inglesa. Sendo que o Brasil representava apenas 3,5%. Guardadas as devidas proporções, sabemos que a soberania na Internet dos EUA caiu, isso ocorreu devido ao crescimento de países emergentes nessa área. Mas a hegemonia da Língua Inglesa deve ser levada em consideração, principalmente tendo em vista o mercado de trabalho, em que o aluno deve ser inserido futuramente.
O PCN de língua estrangeira prevê que o aprendizado de língua estrangeira pode colaborar para o aprendizado de Temas Transversais, como podemos ver no trecho abaixo:         OS TEMAS TRANSVERSAIS
Ensino de Língua Estrangeira: modo singular para focalizar a relação entre linguagem e sociedade. A aprendizagem de Língua Estrangeira representa outra possibilidade de se agir no mundo pelo discurso além daquela que a língua materna oferece. Da mesma forma que o ensino da língua materna, o ensino de Língua Estrangeira incorpora a questão de como as pessoas agem na sociedade por meio da palavra, construindo o mundo social, a si mesmos e os outros à sua volta. Portanto, o ensino de línguas oferece um modo singular para tratar das relações entre a linguagem e o mundo social, já que é o próprio discurso que constrói o mundo social. A aprendizagem de Língua Estrangeira oferece acesso a como são construídos os temas propostos como transversais em práticas discursivas de outras sociedades (p.43).
Outro ponto a ser pensado é a escolha do livro didático, o professor que proceder a escolha deve ter em mente que o livro não deve ser exageradamente elitizado, deve sim é ser atraente para o aluno, que se for criança se interessará por páginas mais alegres, coloridas e lúdicas. Seus objetivos devem ser claros e seus textos devem ser sucintos e próprios para essa idade, fazendo uso de jogos lúdicos para estimular a criatividade. Já os livros para pré-adolescentes e adolescentes devem se aproximar da realidade dos alunos. Livros com viagens a Paris, Disney etc., devem ser pensados com cuidado. Devemos procurar livros que dialoguem com o aluno, procurando temas que envolvam internet, hábitos dos jovens, vestuário, esportes, hobbies etc. Os livros didáticos para os jovens do ensino médio devem conter temas centrados no trabalho, carreira acadêmica, bandas de rock, esportes, hobbies etc. Aspectos da gramática também devem ser observados e devem seguir uma lógica de “fácil ao difícil”, como por exemplo, iniciar do verbo To be no presente, até chegar ao tempo no futuro.

Avaliação:
Para Cipriano Luckesi (2012) a avaliação deve ser um indicador de caminhos, em que o aluno é avaliado para que possamos ter a certeza de que os conceitos foram absorvidos pelos alunos, ou que precisamos redirecionar os trabalhos de ensino/aprendizagem, pois grande parte dos alunos não teve um bom desempenho na avaliação. Esta não deve ser usada como uma ferramenta de punição, ou mesma para se vingar do aluno, mas sim para ajudá-lo a se desenvolver nos estudos.

Referências Bibliográficas:
ALMEIDA, Ricardo Luiz Teixeira de. Avaliação de Projetos de Ensino-Aprendizagem. Signun. Londrina, 2011.

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 4. ed. São Paulo:Martins Fontes, 2003.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Estrangeira — 5a. - 8a. séries. Brasília: MEC/SEF, 1999. 

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC/SEF, 1999.
COLOMER, Tereza; CAMPOS, Anna. Ensinar a ler, ensinar a compreender. São Paulo: Artmed, 2002.

DOLZ, J.,M NOVERRAZ, M., e SCHNEUWLY, B. 'Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento'. In: DOLZ, J. e SCHNEUWLY, B. "Gêneros orais e escritos na escola". Campinas: Mercado de Letras, 2004.

LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar.São Paulo: Cortez, 1995.

PERRENOUD Philippe. Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre (Brasil), Artmed Editora, 2000.
Piaget por Piaget. Vídeo. https://www.youtube.com/watch?v=FWYjDvh3bWI acesso em 21.11.2014.

SÃO PAULO, Proposta Curricular do Estado de São Paulo: inglês. São Paulo: IBEP, 2007.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

Adendo
Propostas de aulas criativas:

1ª Proposta
Para o Ensino Fundamental I podemos passar músicas como Indians para aprender números e o diminutivo e adquirir vocabulário.

Ten Little Indians

One little two little,
Three little indians,
Four little five, little
Six little Indians
Seven little eight, little
Nine little indians, ten little indian boys.

Ten little nine, little
Eight little indians,
Seven little six, little
Five little indians,
Four little three, little
Two little indians,
One little indian boy.

One, two, three little indians,
Four, five, six little indians,
Seven, eight, nine little indians,
Ten little indian boys.

2ª Proposta
Para o Ensino Fundamental I também é recomendado trabalhar com recortes e colagens, feitura de chapéus e adereços de personagens da literatura inglesa infantil, brincadeiras de roda com músicas infantis etc. Para sala de aula é interessante ter sempre a mão atividades copiadas em folhas de sulfite próprias para colorir, ligar pontos, completar etc.

3ª Proposta
Para 5ª e 6ª Séries ou 6º e 7º Anos, podemos montar árvore genealógica do aluno. Devemos passar as palavras Father, Mother, Brother, Sister, Uncle, Aunt, Cousin, Grandmother, Grandfather e pedir para eles pintarem preencherem com os nomes de familiares na árvore que está copiada na folha de sulfite.

4ª Proposta
Marcas famosas

5ª Proposta
Textos com muitos cognatos

6ª Proposta
Trabalhar Músicas, mas com criatividade, fazendo uso de jogos, competições e fugindo de “complete as palavras que faltam”.

7ª Proposta
Uso da Internet
Para os jovens - Blogs, Chats, Consulta de Sites Estrangeiros, Biografia de Artistas Famosos etc.
Para as crianças - Brincadeiras em sites como do Disney Channel, brincadeiras em softwares educativos que trabalham cores, vocabulário, através de temas lúdicos etc.

8º Cognatos
1. SUBSTANTIVOS - NOUNS
ENGLISH
animal
hospital
moral
Animals are not allowed in the hospital.
PORTUGUESE
animal
hospital
moral
Animais não são permitidos no hospital.


capacity
eternity
city
In the eternity, we will build a better city.
capacidade
eternidade
cidade
Na eternidade, faremos uma cidade melhor.


organization
emotion
nation
Just emotion can improve your organization.
organização
emoção
nação
Só a emoção pode melhorar sua organização.


tourist
dentist
humorist
Tourists need dentists, not humorists.
turista
dentista
humorista
Os turistas precisam de dentistas, não humoristas.


feminism
criticism
enthusiasm
Enthusiasm always overcomes criticism.
feminismo
criticismo
entusiasmo
O entusiasmo sempre vence o criticismo.


patience
science
intelligence
Intelligence is the mother of all sciences.
paciência
ciência
inteligência
A inteligência é a mãe de todas as ciências.


actor
color
favor
Do me a favor... Become a better actor.
ator
cor
favor
Me faz um favor... Torne-se um ator melhor.


adversary
missionary
contrary
Adversaries see everything on the contrary.
adversário
missionário
contrário
Os adversários vêem tudo ao contrário.
2. ADJETIVOS - ADJECTIVES
ENGLISH
real
sensual
virtual
The virtual world is different from the real one.
PORTUGUESE
real
sensual
virtual
O mundo virtual é diferente do real.


excellent
important
patient
It's important to treat patients well.
excelente
importante
paciente
É importante tratar bem aos pacientes.


economic
metallic
pacific
Traveling by the Pacific is more economic.
econômico
metálico
pacífico
Viajar pelo Pacífico é mais econômico.


lucid
splendid
vivid
The flag is vivid and splendid.
lúcido
esplêndido
vivido
A bandeira é vívida e esplêndida.


automobile
reptile
projectile
The projetile hit the reptile.
automóvel
réptil
projétil
O projétil atingiu ao réptil.


adoptive
creative
imaginative
 Imaginative minds, creative results.
adotivo
criativo
imaginativo
Mentes imaginativas, resultados criativos.


invisible
incredible
accessible
The incredible is not always invisible.
invisível
incrível
acessível
O incrível nem sempre é invisível.


delicious
famous
generous
Some famous people are generous.
delicioso
famoso
generoso
Algumas pessoas famosas são generosas.
3. VERBOS - VERBS
ENGLISH
to celebrate
to create
to donate
Whenever you create, celebrate!
PORTUGUESE
celebrar
criar
doar
Sempre que você criar, celebre!


to dance
to complete
to imagine
Imagine that you dance well.
dançar
completar
imaginar
Imagine que você dance bem.


to amplify
to qualify
to simplify
The more you simplify, the more you qualify.
amplificar
qualificar
simplificar
Quanto mais você simplifica, mais qualifica.


to comment
to consult
to report
The comments are not to be reported.
comentar
consultar
report
Os comentários não devem ser reportados.
4. ADVÉRBIOS - ADVERBS
ENGLISH
usually
daily
originally
She dances originally because she trains daily.
PORTUGUESE
usualmente
diariamente
originalmente
Ela dança originalmente porque treina diariamente.

 9º Música

Samba do Approach (Zeca Pagodinho e Zeca Baleiro)

Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat...
Eu tenho savoir-faire
Meu temperamento é light
Minha casa é hi-tech
Toda hora rola um insight
Já fui fã do Jethro Tull
Hoje me amarro no Slash
Minha vida agora é cool
Meu passado é que foi trash...
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat...(2x)
Fica ligado no link
Que eu vou confessar my love
Depois do décimo drink
Só um bom e velho engov
Eu tirei o meu green card
E fui prá Miami Beach
Posso não ser pop-star
Mas já sou um noveau-riche...
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat...(2x)
Eu tenho sex-appeal
Saca só meu background
Veloz como Damon Hill
Tenaz como Fittipaldi
Não dispenso um happy end
Quero jogar no dream team
De dia um macho man
E de noite, drag queen...
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat...

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